Ana Marcela Cunha
Maratona aquática
- Maior medalhista na história das águas abertas no Mundial de Esportes Aquáticos
- Hall da Fama da Maratona Aquática
- Eleita 5 vezes pela Fina como a melhor nadadora de águas abertas do mundo (2010, 2014, 2015, 2017, 2018)
- 4 títulos mundiais no Fina Marathon Swim World Series (2010, 2012, 2014 e 2018)
- Ouro nos 5k no Mundial de Gwangju (2019)
- 4 ouros nos 25K em Mundiais (2011, 2015, 2017 e 2019)
- 2 pratas em Mundiais (10km em 2013 e prova por equipes em 2015)
- 4 bronzes em Mundiais (5km em 2013 e 2017, 10km em 2015 e 2017)
- Tetracampeã do Circuito Mundial
Resultados
- Campeonato Mundial de esportes aquáticos 11 medalhas
- Campeonatos Mundiais de águas abertas 1 medalha
- Fina Marathon Swim World Series 45 medalhas
- Fina Ultra Marathon Swim World Series 3 medalhas
- Campeonato Pan-Pacífico 1 medalha
Ana Marcela Jesus Soares da Cunha (Salvador, 23 de março de 1992) é uma nadadora brasileira, que compete em provas de maratona aquática.
Trajetória esportiva
Filha de pai nadador e mãe ginasta, começou a nadar aos dois anos, na creche que frequentava. Em 2001 passou a treinar no Clube Olímpico de Natação, em Salvador e, em 2006, se transferiu para o Unisanta, em Santos.
Participou da prova nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, realizados em Pequim, na qual terminou na quinta colocação na Maratona de 10 km.
Participou do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Roma 2009, onde ficou na 22ª colocação na maratona de 10 km.
Ganhou a medalha de bronze no mundial da categoria, e foi campeã do circuito Copa do Mundo em 2010. Com isso, foi eleita pela FINA a melhor nadadora de águas abertas desta temporada, e também ganhou o prêmio Brasil Olímpico.
Atleta da UNISANTA, no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2011 realizado em Xangai, chegou em 7º na maratona aquática de 5 km, e venceu a prova da maratona aquática de 25 km, com 5h29m22.
Nos Jogos Pan-Americanos de 2011, ficou em 5º lugar na maratona de 10 km.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2013, em Barcelona, ela ganhou a medalha de bronze na Maratona Aquática de 5 km, fazendo dobradinha com a brasileira Poliana Okimoto, que ganhou a prata. Poucos dias depois, obteve a medalha de prata na prova de 10 km, novamente fazendo dobradinha com Poliana Okimoto, que ganhou a prova, obtendo o ouro.
Em 2014, venceu a Travessia Capri-Napoli, tradicional prova italiana entre as duas localidades cuja distância é de 36 km, marcando o novo recorde da travessia, com o tempo de 6h24m47s - o antigo recorde era de 6h31m26s, como parte de sua preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Foi a primeira vez que ela disputou a prova.No mesmo ano conquistou o tricampeonato da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, disputado em Hong Kong, subindo ao pódio em todas as etapas do mundial, disputadas na distância de 10km. Foi eleita a melhor atleta do ano na maratona aquática pela FINA.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2015, ela ganhou a medalha de bronze na Maratona Aquática de 10 km. Dois dias depois, ela ganhou a prata, na prova de Equipe Mista de 5km.[20][21]Em 1º de agosto, ela se tornou bicampeã mundial da prova da Maratona Aquática de 25 km. Aos 23 anos de idade, Ana Marcela Cunha se tornou a mulher brasileira com mais medalhas obtidas em Campeonatos Mundiais de esportes olímpicos.
Ana Marcela participou dos Jogos Olímpicos de 2016 e era uma das favoritas ao pódio, porém terminou em 10º lugar. Ela afirmou que teve problemas para se alimentar durante a prova e via isso como um dos motivos para não chegar ao pódio.
Em 2019 entrou no International Marathon Swimming Hall of Fame.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2019 em Gwangju, Ana Marcela conquistou a medalha de ouro nos 5 e 25 km. As conquistas a tornaram a maior medalhista da história da competição.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 fez história conquistando a primeira medalha de ouro do Brasil na prova de 10 km em Pan-Americano, também era uma das únicas medalhas que Ana Marcela não tinha e conquistou fazendo dobradinha brasileira com a Viviane Jungblut que ficou com o bronze.