A INFLUÊNCIA DOS AMINOÁCIDOS NO METABOLISMO ENERGÉTICO
Com a grande procura por métodos que auxiliem na melhora da composição corporal, a população equivoca-se ao aderir a dietas da moda, acreditando que possam ser efetivas para os objetivos nutricionais traçados. De certo modo, é possível encontrar alterações significativas de peso com planejamentos padronizados que, criados por autores da área de saúde, investigam métodos eficazes de perda de peso. No entanto, ao final de grande parte de estudos sobre eles, encontram-se lacunas associadas a erros nutricionais comuns ao desequilíbrio energético.
A relação mais efetiva que muitos especialistas fazem é entre a construção de hábitos e balanço positivo de nutrientes na elaboração da dieta ideal. Entende-se que o funcionamento do corpo, histórico alimentar e referencial alimentar sejam, precisamente, a base para a construção de um caminho sólido. Considerando a individualidade biológica, escolhas alimentares, adesão a uma atividade física, nível de estresse e coerência na relação destes marcadores, é possível dizer que o segredo não traz necessariamente um segredo e, sim, uma combinação de hábitos.
À medida que a compulsão por dietas revolucionárias surge cresce também o número de pesquisas que demonstram as ineficiências destes métodos a longo prazo. Pois, quando o objetivo é evoluir e manter, cada relação bioquímica conta. Sugere-se que a escolha de cada alimento seja funcional ao organismo e que a interação dos nutrientes crie um ambiente metabolicamente mais eficiente para digerir, oxidar, absorver.
Erros primários mudam um panorama dietético com escolhas alimentares inadequadas no qual um contexto pode modificar todo resultado esperado. Nota-se que o consumo “prático” de alimentos processados aumenta a densidade calórica e quebra de açúcar no organismo. Assim, sugere-se que a população priorize escolhas mais naturais e funcionais, que favoreçam o gasto energético e a manutenção de saúde.
Uma estratégia simples, mas pouco utilizada, está no uso equilibrado de aminoácidos livres. Na medida que o corpo obtém melhora da composição corporal e preservação da massa magra, é possível melhorar a taxa metabólica basal, assim sendo, o gasto energético em repouso. Do mesmo modo, é importante lembrar que o uso pontual de alguns insumos está associado à imunossupressão, oxidação de gorduras, dentre outras ações importantes para potencializar uma contribuição saudável.
As manobras estratégicas para melhora, do ponto de vista sistemático, também levantam situações nas quais, com o uso de fontes de aminoácidos livres, encontra-se um retardo de fadiga central e periférica, contribuindo para um gasto energético mais efetivo ao indivíduo.
As estratégias podem variar de acordo com a fase de treino, perspectiva e rotina, mas é sempre importante que se possa tirar o melhor de cada situação criando o melhor ambiente nutricional para todos.
Caroline Ayme Fernandes Yoshioka é nutricionista Esportiva-EEFE/USP, mestre em Suplementação-USJT, doutoranda em Esporte-UNICAMP e consultora da Ajinomoto do Brasil no Projeto Vitória.