OS AMINOÁCIDOS E O ATP
Do ponto de vista energético, as fontes variam de acordo com a intensidade e duração de uma atividade física. Dada a relação de modulação de vias metabólicas, a necessidade de uso aminoácidos aparece maior em casos de exercícios de intensidade moderada.
Os aminoácidos aparecem com função antifadigante e formação de ATP (trifosfato de adenosina). Em um grupo distinto de praticantes portadores de diabetes melitos, o recrutamento de aminoácidos aparece ainda maior para produção de energia, conduzir e gerar ATP.
A relação dos aminoácidos com o ATP está associada também à respiração celular e ao ciclo de Krebs. Além disso, alguns estímulos geram um aumento da biogênese mitocondrial, otimizando a função do ATP, induzindo uma melhora dos níveis de óxido nítrico sintase endotelial e sendo considerado funcional também diante de fases de restrição calórica (NISOLI et al., 2008).
É interessante notar que artigos investigam que o metabolismo de cadeia carbônica dos aminoácidos confunde-se com o dos carboidratos ou ácidos graxos. Desta forma, contribuem para diferentes componentes e ações no sistema, inclusive com a melhora da composição corporal ou perda de peso (DPTO Química e Física-USP).
Portanto, é possível afirmar que os aminoácidos atuam de forma interessante na geração de ATP, através também da conversão de NADH e FADH, gerando energia como transportador mitocondrial após entrada na célula (DANG et al., 2016).
As investigações incitam essa relação de aminoácidos e ATP, com base na importante função energética, que acaba sendo uma preocupação, quando se restringem determinados nutrientes para uma mudança de composição corporal, esquecendo da necessidade de equilíbrio sistemática, principalmente ao aliar à prática de atividade física.
Caroline Ayme Fernandes Yoshioka é nutricionista Esportiva-EEFE/USP, mestre em Suplementação-USJT, doutoranda em Esporte-UNICAMP e consultora da Ajinomoto do Brasil no Projeto Vitória.